É sabido que o estudo da história e das manifestações culturais que estão relacionadas à cultura afro-brasileira devem ser trabalhadas durante todo o ano letivo, mas também não é segredo que durante o mês de novembro, especialmente no dia 20 (Dia Nacional da Consciência Negra) as escolas reservam um espaço em suas programações para destacar a temática.
O combate ao racismo e à injúria racial deve ser feito por todos e todas. Com o passar dos anos, o número de pessoas que ajudam a combater o ódio e a discriminação racial tem aumentado muito, graças à maior conscientização de mais e mais pessoas. Existem aqueles(as) que, há muito anos, são símbolos e exemplos a serem seguidos no combate ao racismo. Pessoas que lutaram por um mundo mais digno e igual, que lutaram para que todos e todas sejam respeitadas e tenham seus direitos garantidos como todo ser humano deve ter.
Se nós podemos comemorar essa data é por causa da luta histórica dos negros, desde aqueles que chegaram nos navios “tumbeiros”, os que sofreram nos quase quatro séculos de escravidão no Brasil, até os que buscam um espaço nessa sociedade de hoje.
A condição do escravo sempre foi de humilhação, dor, sofrimento e violência.
Nesses quase quatrocentos anos de escravidão no Brasil, os negros se rebelaram, fugiram, lutaram contra o cativeiro mas, depois da Lei Áurea, que pôs fim à escravidão começou outra luta, agora para o negro ser reconhecido como cidadão.
A escravidão acabou, mas a mentalidade escravocrata e racista permaneceu em nossa sociedade, especialmente entre as elites, que viam e ainda veem o negro como bandido, vagabundo e agora sem saber o seu lugar.
Assim os alunos do Ensino Fundamental celebraram o Dia da Consciência Negra na certeza de que, em cada um com sua cor de pele, carrega a África dentro de si. Lembrando Martin Luther King que encorajava a nova geração a eliminar o racismo, criando uma sociedade melhor para o futuro.
Por isso, um amor nas mãos, na mente e no coração.
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